5 tipos de perfeccionismos e o impacto no nosso processo criativo

5 tipos de perfeccionismos e o impacto no nosso processo criativo
Foto de Kara, via Unsplash.

Olá, escritores!

Durante as férias do Projeto Escrita Criativa, eu estava ouvindo ao podcast Life Kit, produzido pela NPR, cujo episódio "The five kinds of Perfectionists" ("Os cinco tipos de perfeccionistas", em tradução livre) me chamou muito a atenção. Por isso, resolvei compartilhar um pouco do conteúdo e das minhas pesquisas posteriores sobre isso e, claro, minhas reflexões com vocês.

Vale dizer que o episódio do podcast parte das falas e dos estudos da Katherine Morgan Schafler, que é psicoterapeuta e autora do livro The Perfectionist's Guide to Losing Control: a path to peace and power (no Brasil, publicado com o título: Perca o controle: um guia para perfeccionistas, pela Editora Fontanar). Todos os links estarão no final deste post.


A origem da palavra


Origem da palabra perfeição.
Você já pensou a origem do seu perfeccionismo?


Segundo o podcast, a palavra perfeição vem do latim e significa "feito por completo", "feito completamente". Numa busca rápida no Houaiss, temos: "lat. perfectio,onis 'perfeição, complemento, remate'". Ou seja, algo perfeito é algo terminado, rematado. Já sufixo -ismo, por sua vez, vem do grego antigo, que depois foi incorporado ao latim, e é usado para definir comportamentos ou um determinado conjunto de ideologias presentes em uma sociedade. 

Portanto, uma pessoa que adota o perfeccionismo, partindo da etimologia, é alguém que tem o comportamento de terminar aquilo que começa. Ou seja, tanto a palavra perfeição, quanto a palavra perfeccionismo, em seus nascimentos não traziam consigo a ideia de algo tido como sem defeito ou falhas.


Atualmente a coisa muda

Morgan Schafler trabalhou por anos atendendo mulheres que trabalham no mercado financeiro de Nova York e foi justamente esse trabalho que a levou a estudar o perfeccionismo. Ela diz que muita gente só pensa na versão clássica da definição de perfeccionista: 

"...aquela pessoa que quer tudo perfeito, todo o tempo. Essas pessoas querem que o clima esteja perfeito, querem se vestir perfeitamente, querem atingir seus objetivos perfeitamente etc., etc. Essa definição não é precisa. Ela é uma supersimplicação de uma força que é muito mais complexa, fluida e individual. De uma força que pode ser tanto construtiva, quanto destrutiva, dependendo de como você a gerencia". (Katherine Morgan Schafler, para o Life Kit podcast)


As vantagens e o poder de ser perfeccionista 


As vantagens de ser perfeccionista.
Você já refletiu sobre as vezes que o seu perfeccionismo te ajudou?

A definição de Katherine Morgan Schafler para perfeccionismo é: "um impulso humano natural - quando ele é saudável". Perfeccionistas, por sua vez, são "pessoas que mais frequentemente que os outros veem a lacuna entre a realidade e o imaginário e objetivam construir uma ponte para preencher essa brecha, contudo elas não só têm o objetivo de construir essa ponte, mas se sentem compelidas a fazê-lo". 

Embora haja variáveis, as formas de se viver o perfeccionismo têm, em suas essências, algumas características em comum. De um modo geral duas chamam a atenção:

  1. perfeccionistas conseguem ver o potencial da situação em que estão envolvidos e como o mundo pode se beneficiar disso: no nosso, caso, vemos potencial na nossa história, no nosso livro, na nossa carreira criativa e como nossos textos podem ajudar pessoas desde aprenderem a ler, no caso da literatura infantil, passando por aprender uma língua, conhecer a nossa cultura, registrar o nosso momento histórico ou a coisas mais subjetivas como ter mais empatia depois de passar por um verso de um poema ou conhecer alguns de nossos personagens.
  2. perfeccionistas são muito bons em encontrar os seus próprios caminhos e se desenvolverem: como os perfeccionistas têm um padrão próprio dentro de suas cabeças, essas pessoas estão sempre em busca de aperfeiçoamento e não se contentam com qualquer padrão do que é ser bom. No caso de escritores, estão em constante movimento de busca por feedback para fazerem a edição e de revisão de seus textos, de modo a entregarem o melhor que podem ao mundo.

É importante ressaltar, no entanto, que é fundamental manter os dois pontos acima em equilíbrio (e que é importante entender o que é equilíbrio para você). Uma vez que se focar só em um ou nos dois pontos acima, leva a pessoa a ficar andando em círculo e não sair do lugar.


Perfeccionismo é questão de gênero?

Morgan Schafler destaca no podcast o poder a linguagem e como isso impacta no inconsciente coletivo de uma sociedade. Um exemplo que ela traz é o uso em inglês da palavra "bossy" (algo como "mandona, autoritária"), como ela é usada pejorativamente para se referir a mulheres em cargos de chefia e como não há uma expressão equivalente para falar de homens que ocupam altos postos na hierarquia das grandes empresas. Em português, temos o homem sendo visto como assertivo e a mulher sendo vista como louca, grossa, histérica em situações similares.

Por que é importante pensar sobre as palavras e como elas impactam ou não as relações entre as pessoas? Porque muita gente que não está na classe dominante (homem, branco, hétero, cisgênero) se sente impelida a ter um grau de excelência absurdo para ser respeitado por aquilo que sabe seja por estudo, por experiência ou pela práxis de uma vida inteira. A linguagem fica no inconsciente de uma sociedade que cobra demais dessa minoria, que exige cada vez mais, que sobrecarrega levando a burnout e tantos outros sofrimentos psíquicos. 

Acima escrevi sobre manter a busca pelo potencial e por desenvolvimento em equilíbrio. Entretanto, as pesquisas da Morgan Schafler demonstram que para mulheres, o público por ela estudado, o que é tido como equilibrio está totalmente desequilibrado: 

Equilíbrio em sua definição original de equilíbrio energético é saudável, mas equilíbrio, como entendo agora, é apenas ser boa em estar ocupada. Dizer a uma mulher para ser equilibrada, não é dizer para ela encontrar o ponto ideal de equilíbrio energético, é dizer que ela deve fazer malabarismos para manter tantas tarefas, algo como 'dê mais uma outra tarefa pra ela e veja até onde ela chega, ela não vai te deixar na mão'. Isso não tem nada a ver com saúde. O tipo de equilíbrio estamos oferecendo às mulheres é enganoso e nunca chega. A gente não percebe isso, o quanto o equilíbrio não está aqui e não é real porque estamos muito ocupados nos culpando. Nós ainda não tivemos esse insight, porque estamos constantemente recebendo a mensagem se você tivesse um "instapot", você poderia ser equilibrado; se você tiver só esse app, você pode se tornar equilibrado; se você apenas acordasse uma hora mais cedo, poderia ser equilibrado... e eu acho que perfeccionistas são pessoas que não são equilibradas e que recebem constantemente a mensagem dizendo 'desacelere, você está fazendo demais, você precisa voltar ao seu equilíbrio', como se fosse consenso de que equilíbrio significa ser saudável, quando não é mais assim. 'Apenas encontre o equilíbrio, apenas isso'. (Katherine Morgan Schafler, para o Life Kit podcast)

Essa reflexão sobre o perfeccionismo como questão de gênero não só me faz pensar tanto na minha vida prática como uma mulher negra numa sociedade machista e misógina, mas também nas escolhas de palavras que eu uso como escritora para apresentar os meus personagens, por exemplo. Vocês já pararam para refletir sobre isso?


Afinal, o perfeccionismo saudável ou não?

Como saber se o seu perfeccionismo é saudável ou não?
Quando o seu perfeccionismo deixa de ser saudável?



Dito que o equilíbrio é necessário, que é preciso pensar o que é vendido como equilíbrio ou não. Como saber se o modo como estamos sendo perfeccionista está ajudando ou atrapalhando o nosso modo de vida e o nosso processo criativo? Simples, analisando como e por que estamos sendo perfeccionistas.

Como você persegue esse ideal? Você está sendo perfeccionista de um jeito que está te machucando ou machucando as outras pessoas ao seu redor? 
No caso da escrita, o fato de não conseguir colocar uma ideia no papel, de não parar de reescrever ou de não conseguir terminar aquele livro que você já publicou alguma parte e as pessoas te cobram a continuação faz com que vocês ou os seus leitores se sintam tristes?

Por que você o faz? Você acha que atingir essa perfeição vai te dar um passe livre para que você se sinta pertencente a ou valorizado por um determinado grupo? Você precisa de uma validação externa para se sentir bem?
No caso da escrita, você não lança o livro por ter medo de não ter ninguém no evento de lançamento, não escreve em um blog porque acha que ninguém vai ler, não manda o seu manuscrito para uma editora porque tem medo da rejeição? Simplesmente tem pavor de ouvir que alguém não gostou do seu texto?

Vale ressaltar que ideais movem o mundo e que aperfeiçoamento de textos fazem parte da vida. Há alguns autores (como a Lygia Fagundes Telles) que sempre fazem pequenos ajustes nos livros antes de sair uma nova edição deles. Protótipos de produtos sempre são testados e atualizados. Se pensarmos na tecnologia, então, sempre há alguma atualização de software/app para ser feita, por exemplo. A busca por preencher a lacuna entre o que existe o que não existe é fato inerente da humanidade. O como e o porquê essa busca é feita que são pontos de atenção para o que é saudável ou não. Se o seu como e o seu porquê barram o seu processo de escrita, é importante buscar outros meios mais saudáveis de atingir o ideal de colocar literatura no mundo. (Caso precise, procure um psicólogo.)

Controle x poder

Uma das coisas que se diz sobre perfeccionistas é sobre a necessidade de controle. Sobre isso, Katherine Morgan Schafler fala que há uma diferença entre ter controle e ter poder. Essa diferença também pode ajudar a entender se o nosso perfeccionismo passou da linha do saudável ou não. Em suas palavras:

Controle é sobre manipulação. Poder é sobre influenciar. O controle é miope, você tem que planejar tudo minuciosamente, porque o que você faz na sequência depende de todos os fatores que você tinha de informação prévia. Já o poder é realmente visionário porque permite que você se dê ao luxo de dar grandes saltos de fé e ser capaz de dizer: 'não importa o que aconteça com o resultado, eu sei quem sou, o que é importante para mim e confio em mim mesmo que eu sei o que fazer da próxima vez'. O controle é mais frenético porque tem uma energia desesperada e uma ansiedade concomitante que as outras pessoas ao seu redor podem sentir. Quando nos sentimos impotentes (sem poder), dobramos o controle superficial, algo que sempre se torna um tiro pela culatra. Na hora, parece que estamos controlando na coisa responsável a fazer já você não consegue encontrar seu próprio poder. (Katherine Morgan Schafler, para o Life Kit podcast)

Os 5 tipos de perfeccionismos 

Os 5 tipos de perfeccionismos
Qual é tipo de perfeccionismo que predomina por aí?


Katherine Morgan Schafler defende que há 5 tipos de perfeccionistas e que cada um deles tem seus lados positivos e negativos. Ela também nos conta que esses tipos de perfeccionismos se manifestam diferentemente nas diversas áreas da vida. Assim, você pode ser um perfeccionista clássico quando se trata de finanças, perder o interesse em alguém no terceiro ou quarto encontro (perfeccionista caótico) e ser procrastinador quando se trata de escrita, por exemplo. 

1. O perfeccionismo clássico

O perfeccionismo clássico é o do clichê que vem a nossa cabeça quando nós pensamos em pessoas que são perfeccionistas. Para quem gosta de astrologia, é como os virginianos são descritos: extremamente organizados, que seguem exatamente o que disseram que iriam fazer e fazem quando se propuseram a fazer, superlimpos, pontuais, que gostam de rotina.

Lado positivo: são superconfiáveis e ótimos em estruturar processos em qualquer ambiente de que façam parte.
Lado negativo: podem não ser tão espontâneos ou receber bem alguma oferta de colaboração de outras pessoas (porque querem fazer do seu jeito). Morgan Schafler ressalta que essas são duas características que ajudam a estabelecer conexão com outras pessoas, sendo assim, as relações se tornam meio transacionais e frias, o que fere tanto o perfeccionista quanto quem convive com ele seja no trabalho ou no ambiente familiar. Muitas vezes, por conta da dificuldade de estabelecimento de vínculos, o perfeccionista clássico acaba não se sentindo valorizado.
Tende a se comunicar explicando.

Pensando no processo de escrita, os perfeccionistas clássicos podem ser os que têm uma mesma rotina para escrever e que se vê frustrado se algo ou alguém interrompe essa rotina de escrita.


2. O perfeccionismo do procrastinador

O perfeccionista procrastinador é aquele que fica esperando todas as condições estarem perfeitas antes de começar a executar uma tarefa.

Lado positivo: se preparam muito bem porque olham para tarefa com uma visão de 360º de modo a prever tudo o que pode funcionar e tudo o que pode ser um desastre na hora de fazer algo. Procuram entender todas as etapas do processo (estejam eles envolvidos nelas ou não). Não são impulsivos.
Lado negativo: por nunca encontrar um cenário 100% perfeito, essas pessoas ficam ruminando a frustração de não ter um contexto ideal, isso sempre traz uma grande ansiedade para começar de fato algo.
Tende a se comunicar explicando.

Pensando no processo de escrita, os perfeccionistas procrastinadores são aqueles que iniciam o processo de planejamento de um livro, se envolvem muito com ele a ponto de ter todos os detalhes bem delimitados, mas têm dificuldades de iniciar o processo de escrita, edição, revisão e impressão propriamente ditos.


3. O perfeccionismo da bagunça, do caos

O perfeccionista caótico adora os começos. Eles amam começar as coisas e sentem prazer com isso, mas perdem energia no meio do caminho porque se dão conta que o projeto pode ter ganhado outra forma que não combina mais com o que romantizaram da ideia inicial.

Lado positivo: são muito criativos e sempre têm uma carta na manga.
Lado negativo: têm dificuldades em terminar o que começaram. Terminar um projeto traz ansiedade ou tédio.
Tende a se comunicar se expressando.

No caso da escrita, os perfeccionistas caóticos são aqueles que têm vários livros começados e nenhum deles terminados ou publicados.

4. O perfeccionismo intenso

O perfeccionista intenso é aquele que tem um foco muito bem definido. Ele é ótimo nas entregas do produto final. Um exemplo que Morgan Schafler nos dá de perfeccionista intenso é o Steve Jobs.

Lado positivo: foco muito bem definido a ponto de não se distraírem com nada e entrega.
Lado negativo: valorizam tanto o produto que será entregue que perdem o senso de equipe e da construção das relações ao longo do processo de trabalho. Se tornam um tanto controladores de todas as etapas que envolvem direta ou indiretamente os processos (são desses que não querem perder tempo escolhendo a cor da roupa para focar no objetivo final do trabalho). Então, acabam pagando um preço muito alto para alcançar o objetivo estabelecido, porque ninguém que está ao redor desse tipo de perfeccionista trabalha ou convive com algum grau de satisfação, conforto e segurança.
Tende a se comunicar explicando.

No caso da escrita, os perfeccionistas intensos são os que vão tratar mal ou com arrogância leitores que discordam do trabalho e os profissionais do livro (editores, revisores, capistas, diagramadores etc.) em nome daquilo que eles consideram um grau de excelência.

5. O perfeccionismo parisiense 

Os perfeccionistas parisienses são aqueles que, de cara podem ser identificados como aqueles querem se sentir perfeitamente amados. Já em um nível mais profundo, o que eles buscam é uma conexão perfeita consigo mesmo e com outras pessoas. 

Lado positivo: são pessoas que são empáticas e sabem reconhecer o que os outros querem/gostam. São pessoas calorosas, focam em incluir o outro, em ver todo mundo bem. Também são colaborativas e amam trabalhar em equipe.
Lado negativo: fazem de tudo para agradar o outro, de forma a sacrificar aquilo que queria. Não conseguem dizer não.
Tende a se comunicar se expressando.

No mundo da escrita, é aquele escritor que escreve o que os outros querem ler, não o que gostaria de fato escrever. Se recebe críticas que apontam coisas contraditórias sobre o texto, se esforça para atender o que foi apontado sem se perguntar se aquilo irá ou não fortalecer a obra, tomando tudo o que lhe é dito como verdade.


Formas de se comunicar

Foto de Headway, via Unsplash.


Basicamente perfeccionistas se comunicam de duas formas: se explicando ou se expressando. Os que se explicam, estão tão focados na entrega, que não levam em consideração a conexão com as pessoas. Já os que se expressam, estão tão focados em como se sentem (se conectar), que acabam se esquecendo da entrega.

Um escritor que seja perfeccionista clássico, procrastinador ou intenso pode dizer por exemplo: "Quero o meu livro diagramado para daqui dois dias". Nesse caso, há uma explicação (o que precisa ser feito), mas não há uma expressão. E isso afasta as pessoas que pode pensar que esse escritor é rude e arrogante. A comunicação se torna transacional. 

Na mesma situação, um escrito perfeccionista caótico ou parisiense poderia dizer: "estou extremamente ansioso, porque tenho medo de não dar tempo de que impressão seja feita a tempo do evento de lançamento". Nesse caso, há uma expressão (da ansiedade sentida), mas não há explicações do que deve ser feito e dos prazos. As pessoas que tendem a se comunicar assim falam muito sobre como elas se sentem, mas não o que elas precisam de fato. Ao mesmo tempo que isso as conecta quem as ouve (há empatia), faz com que elas pareçam dramáticas, reclamonas, ansiosas etc. 

Entender qual tipo de perfeccionista você está sendo, ajuda a fazer ajustes para uma comunicação mais efetiva. Para Morgan Schafler, quanto mais as pessoas trouxerem para o discurso explicação e expressão, menos ruídos teremos na comunicação.


Como usar essas informações a nosso favor?

Autoconhecimento é fundamental na nossa jornada.


Morgan Schafler é categórica ao dizer que é importante conhecer essas categorias, mas que ela as vê "como perspectivas, não como uma sentença", sendo assim, este "é um caminho para entender os nossos padrões". Como forma de reflexão, ela sugere se fazer algumas perguntas:

  • O que eu gosto nesse padrão?
  • O que eu quero manter nesse padrão?
  • Como esse padrão se manifesta nas diferentes áreas da minha vida: com meus pais/filhos, com a minha família, com os meus amigos, no trabalho, na minha relação comigo mesmo?

Pensando na escrita, eu acrescentaria:
  • Esses padrões se manifestam do mesmo modo nos diferentes tipos de texto que escrevo (poesia, conto, crônica, novela, romance etc.)?
  • Esses padrões se manifestam de forma diferente de acordo com a forma de publicação (blog, newsletter, redes sociais, e-book, livro físico, revistas etc.)?
  • Esses padrões variam se estou trabalhando de forma independente ou em equipe?
  • Como eu me comunico nessas relações com leitores, editoras, livreiros etc.?
  • Eu estou controlando a situação ou exercendo a minha soberania (agindo com poder pessoal)?


Considerações finais

Assim como tudo na vida, ser escritor exige autoconhecimento. Como sempre dizemos aqui no Projeto Escrita Criativa, quando algo nos paraliza temos que entender o porquê estamos congelados (ou andando em círculos). Em outros posts, contamos que muitas vezes o bloqueio criativo é por falta de informações / inspirações; em outras, por falta de conhecimento técnico. Hoje, nós vimos que pode ser por conta de alguns dos 5 tipos de perfeccionismo. 

A estudiosa dessa teoria tem, além do livro indicado na abertura deste post, um teste no site dela (em inglês) para ajudar a identificar qual tipo de perfeccionismo é predominante em cada um de nós.  Quem quiser responder ao quiz, pode clicar aqui. (Dica extra: você pode responder como se fosse um dos seus personagens, para saber que tipo de perfeccionista está criando. 😉)

Leia também:


Referências:

  • Life kit: The five kinds of perferctionists. Entrevistada: Katherine Morgan Schafler. Entrevistadora: Byline Marielle Segarra. NPR, 30 de janeiro de 2023. Disponível em: Spotify e NPR (com transcript).
  • Saiba mais sobre a Katherine Morgan Schafler, clicando aqui (site em inglês).
  • Acesse aqui para fazer o teste e descobrir o seu tipo de perfeccionismo predominante (site em inglês).
  • Compre a versão em português do livro da Schafler clicando aqui.


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