Projeto Escrita Criativa — Desde 2015 reunindo pessoas que amam escrever
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Olá, escritores!
Como a gente sempre diz por aqui, pense fora da caixa, consuma conteúdos fora da sua zona de conforto, inspire-se nas pessoas e coisas ao seu redor e dê vida a história que só você pode contar. Hoje listamos 7 coisas que aprendemos com o trabalho do Lin-Manuel Mirando e que de certa forma nos relembra de tudo aquilo que a gente sempre compartilha por aqui ao longo desses quase 7 anos. 

Filho de imigrantes porto-riquenhos, Lin-Manuel Miranda nasceu e foi criado em Nova York, no bairro Washington Heights. Hoje é um dos maiores nomes dentro do cenário do teatro e do cinema musical, suas habilidades em escrever, compor, atuar, dirigir e produzir fizeram ele se destacar nesse setor tão concorrido e ser uma inspiração para várias pessoas nas mais diversas áreas. Até o momento Miranda já acumula um Pulitzer, um Kennedy, dois Emmy, dois prêmios Olivier, três Tony e três Grammy. Agora que você já conhece um pouco mais sobre ele, vamos compartilhar alguns dos nossos aprendizados.


1 - Você não pode controlar o sucesso ou fracasso de algo que faça. 


Como artista, aprendi que não posso controlar o sucesso ou fracasso de algo que eu faça. Quando tomo decisões sobre coisas que quero fazer, a principal é se essa coisa não me deixa em paz.  Como Hamilton, que não me deixou em paz por sete anos.
 
Quem nunca se viu assombrado pela insegurança de compartilhar seu trabalho e a ansiedade de como os outros irão avaliar? Ou já teve aquela ideia que fica martelando na cabeça até que você dê vida a ela?

Provavelmente você disse sim a pelo menos uma dessas perguntas. Você deve conhecer bem como esse sentimento pode ser incapacitando a ponto de gerar um bloqueio criativo.
Aqui Lin nos lembra que existem coisas que não podemos controlar, porém, outras que temos esse poder. Um exemplo disso é escolher quais são as histórias que gostaríamos de escrever. Outro lembrete é respeitar seu tempo de criação.

Exemplo: O livro Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende levou cerca de 20 anos entre a ideia de escrever o romance e a publicação da história de fato.


2 - Defina quais são os seus princípios.

Meus princípios são estes: qual a minha paixão? O que vou aprender com essa experiência?

Aqui no Projeto vemos muitos escritores que têm um potencial incrível, porém, que ainda não encontram o que os motiva, qual o propósito deles com a própria escrita, e isso acaba os deixando "bloqueados" e "perdidos" nas próprias ideias.   

Responder essas duas perguntas acima não é algo tão simples quanto parece, mas quando você conseguir respondê-las, elas serão de grande ajuda para aqueles momentos em que você se sente inseguro ou sem saber por onde começar. Lembre-se do seu propósito e comece por aí!


3 - Toda experiência é válida.

Sempre acreditei que, se você se considera um escritor, toda experiência é valiosa.

Muitas vezes a gente deixa de escrever porque acha que aquela ideia é simples demais ou que ninguém está interessado em coisas cotidianas. Mas é nesses momentos que nos enganamos e esquecemos que toda experiência é válida.  É exatamente quando conseguimos reconhecer a beleza nas ações rotineiras que encontramos a mágica das coisas.

Quando Miranda leu o livro de Ron Chernow sobre Alexander Hamilton, um dos pais fundadores dos Estados Unidos. Ele pensou: "Conheço esse cara. Ele nasceu no Caribe, como o meu pai." E aí ele se deu conta que essa era uma história de imigrante, ainda que esse não fosse um termo usado na época. O fato de Hamilton ter que trabalhar três vezes mais do que qualquer um só pra ter uma oportunidade é o que faz disso uma história de imigrante. Era o que Lin via em seu entorno no bairro na parte alta de Manhattan em que morava, eles tinham que trabalhar mais duro para ter metade das chances que alguém nascido nos EUA tinha. E logo percebeu que aquilo era hip-hop. “É isso que grandes artistas de hip-hop fazem: escrevem sobre sua luta. E escrevem tão bem sobre ela que ela transcende.”

No musical Hamilton, Lin mostra como um imigrante consegue se tornar um dos pais fundadores dos Estados Unidos, tudo graças a força da escrita dele. Alexander Hamilton representa a habilidade das palavras de fazerem a diferença. E de certa forma é o que Lin-Manuel faz e transforma sua história e a de outras pessoas através de sua escrita.


4 - Você pode e deve escrever sobre o que você conhece e for importante pra você.

Você pode escrever músicas sobre o que você conhece e for importante pra você. Ninguém vai escrever o seu musical dos sonhos. E, se não contarmos nossas próprias histórias, vão contar histórias de gangues dos anos 50 de novo.

Lin se deu conta que se ele não contasse a sua versão da história, os latinos sempre seriam retratados com membros de gangues e prostitutas. E da necessidade de mostrar o seu lado da história que nasceu seu primeiro musical: In the Heights.

Quantas vezes a gente se depara com uma visão distorcida do Brasil e dos brasileiros? Quantas vezes dentro dos nossos textos homenageamos nossas raízes? Quantos dos nossos personagens possuem características e nomes que representam a nossa realidade? 


5 - O papel da arte é contar histórias.

O papel da arte é sempre o mesmo: contar histórias. E contar histórias que só podem ser contadas por esses criadores. É a arte que vive pra sempre.

Você já parou para pensar porque algumas histórias se eternizam e outras não? Que mesmo com o passar dos anos elas continuam atuais e relevantes?

Exemplo: Carolina Maria de Jesus em seu livro Quarto de despejo, relata o cotidiano da vida na favela. A linguagem simples, mas realista de Carolina transporta o leitor para outra realidade ao contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos. Existem vários livros que falam sobre a realidade da favela, mas poucos conseguiram transmitir e impactar tanto quanto a escrita da autora de Quarto de despejo.  


6 -  Nos apoiamos na arte mais do que nas pessoas. 

Porque nos apoiamos na arte. Nos momentos difíceis, me apoio em algum trabalho que expressa o que sinto de um jeito que não consigo, ou que me distraia do que estou passando. Às vezes, nos apoiamos na arte mais do que nas pessoas.

Se tem uma coisa que a pandemia nos ensinou é como a arte é importante para nossa saúde mental. Fazer e viver da arte não é fácil, mas é algo que é extremamente necessário para nos conectarmos uns com os outros.

Musicais de Lin-Manuel Miranda para conhecer e se inspirar:

  • Encanto - Disponível no Disney+
  • Hamilton - Disponível no Disney+
  • Moana: Um Mar de Aventuras - Disponível no Disney+
  • Tick, Tick...Boom! - Disponível na Netflix
  • A Jornada de Vivo - Disponível na Netflix
  • Em um Bairro de Nova York - Disponível na HBO Max


 7 - Ser grato por servir a um propósito maior.

Mais do que tudo, sou grato por essa arte poder ter servido a um propósito maior. E isso me causa felicidade.
 
Às vezes a história que queremos contar não vai ser a mais bonita, a mais vendável ou a mais divertida. Mas ela tem um propósito e devemos ser gratos por conseguir entregar uma história que o cumpra da melhor maneira possível. Não importa o quanto as pessoas digam que o que fazemos  não é necessário, lembre-se toda arte importa.  


Foto sob licença creative commons por StockSnap


No mundo da literatura existem vários tipos e subtipos de gêneros literários, cada um deles com as suas especificações, variando desde um romance clássico de época, a Steampunk e até os polêmicos “hot”.

Chick-lit, vulgarmente conhecido como literatura de “mulherzinha”, é um gênero literário dentro da ficção que aborda questões do universo feminino, tendo em sua maioria protagonistas mulheres. Esse gênero costuma ter uma pegada cômica e leve onde a personagem deve passar por diferentes situações do cotidiano (ou não, já que algumas costumam ser inusitadas) para chegar até o que ela deseja. Além de relações amorosas, esses livros podem ter um foco em temáticas como trabalho, família, amizades, críticas sociais e muito mais.

As histórias são retratadas na era atual, mostrando a vida da mulher moderna, independente e audaciosa. É uma literatura escrita por e para mulheres que vem ganhando seu lugar entre outros gêneros, principalmente nas últimas décadas com o empoderamento feminino.

O chick-lit sofreu e ainda sofre muito preconceito por ser considerada uma “literatura barata”, “lixo literário”, “literatura fácil” e entre outros termos pejorativos. A verdade é que esses livros surgiram justamente como uma literatura leve que conta o cotidiano de uma mulher, por isso o nome de “chick” (garota). Como comentado anteriormente, os livros podem focar em diversas temáticas, muitas delas sobre as dificuldades da mulher na sociedade. Se pensarmos dessa forma, podemos perguntar-nos por que os livros com narrativas de cotidiano de homens não ganham um nome específico, sendo somente um romance, ficção, crônica... Quantos livros com protagonistas mulheres não estereotipadas você já leu? É para isso que existe o chick-lit, para abrir portas ao protagonismo feminino e vermos mais diversidade no mundo literário, assim como novos gêneros vêm surgindo nos últimos tempos, como por exemplo os romances sáficos.

Deixo aqui alguns livros chick-lit que com certeza você já deve ter ouvido por ai:

O diabo veste Prada – Lauren Weisberger.


Os delírios de consumo de Beck Bloom – Sophie Kinsella.


Melancia – Marian Keyes.









Tamanho 42 não é gorda – Meg Cabot.









O diário da princesa – Meg Cabot.

 

E você, já leu chick-lit antes? Tem algum livro para recomendar?

Foto por Bethany Fidanzo, via Unsplash.

Na última live do Projeto, surgiu uma dúvida muito recorrente não só dos escritores daqui, mas também com quem trabalho lecionando escrita: "Como vencer a insegurança e começar a escrever?". Penso que a resposta está muito relacionada ao autoconhecimento: investigar o motivo do medo de começar a colocar as ideias no papel é fundamental para vencer essa insegurança. 


As lives do Projeto Escrita Criativa acontecem todo segundo domingo do mês, às 16h (horário de Brasilia). Clique aqui para se inscrever no nosso canal. 

Cada pessoa pode ter o seu próprio motivo de estimação: medo de ser lido, medo de expor a própria intimidade, medo de as pessoas não gostarem do texto pronto, medo de não conseguir escrever o que está exatamente na cabeça, medo de começar e não conseguir terminar, medo de se assumir escritor e ser visto como metido, medo do processo de revisão/mudança do que foi escrito, medo da falta de domínio da língua portuguesa, falta de informações sobre o assunto a ser explorado na escrita... Enfim, a lista é longa.

Para cada um destes problemas há uma ou várias soluções possíveis. É possível fortalecer a autoconfiança e se lançar na escrita estudando, trocando conhecimento com outros escritores e artistas, lendo. Abaixo, deixo três indicações de leituras bem específicas que têm linguagem acessível tanto para quem já trabalha com escrita há muito tempo, quanto para quem estiver começando. Três livros escritos por professoras de escrita literária e criatividade que, assim como eu, também escrevem e lidam com as inseguranças de seus alunos. São eles: 




Livro: Como escrever mesmo estando em pânico
Autora:
Carolina Zuppo Abed
Editora: Europa
Páginas: 140
Apresentação: Criado a partir da experiência da autora coordenando oficinas de escrita criativa em salas de aula, tanto para leigos como para estudantes universitários, o livro trabalha com especial cuidado os bloqueios que costumam atrasar e travar a criação de textos. Mostra, através de exercícios, como superar o desespero, lidar com o emocional e confiar nos resultados, mesmo que não sejam perfeitos. O livro Como Escrever Mesmo Estando em Pânico, de Carolina Zuppo Abed, é um guia prático e sensível para quem tem urgência em aprimorar a produção de textos e recuperar o tempo perdido. Pode ser para trabalhos acadêmicos, como TCCs, relatórios profissionais decisivos, ou até para os primeiros passos na produção literária de ficção e não ficção. É um livro que vai mudar a maneira de organizar seus pensamentos, melhorar a sua relação com a escrita e ajudar a produzir agora mesmo o trabalho que poderá mudar a sua vida.




💡💡💡




Livro: Para ler como um escritor
Autora: Francine Prose
Editora: Zahar
Páginas: 320
Apresentação: É possível ensinar a um escritor o seu ofício? A questão é polêmica, especialmente quando proliferam cursos de graduação e de extensão com essa proposta. Escritora e crítica literária, Francine Prose defende que sim, há muito o que aprender com os mestres. Virginia Woolf, Jane Austen, Nabokov, Philip Roth e Flaubert são alguns dos autores a quem dedica uma leitura atenta e cuidadosa em busca do segredo do "escrever bem". De cada um extrai valiosas lições. Uma obra indispensável para escritores iniciantes e leitores inveterados! 
E mais: a edição brasileira conta com acréscimos de Italo Moriconi, que analisa a obra de mestres como Drummond, Machado e Graciliano. Duas listas de livros para você ler imediatamente, preparadas por Francine Prose, com escritores estrangeiros, e Italo Moriconi, com autores nacionais. Best-seller e Livro Notável de 2007 do New York Times.



💡💡💡





Livro: O caminho do artista
Autora: Julia Cameron
Editora: Sextante
Páginas: 272
Apresentação: O caminho do artista reúne uma série de exercícios, reflexões e ferramentas para ajudar você a despertar sua criatividade, recuperar a autoconfiança e se livrar dos bloqueios criativos. Organizadas num programa de 12 semanas, essas técnicas vão guiá-lo por uma viagem de autodescoberta, ajudando-o a enfrentar seus medos, crenças e inseguranças – os maiores obstáculos para quem deseja expressar qualquer forma de arte. Este livro desmistifica a ideia de que o processo criativo precisa ser sofrido e extenuante, embora ele requeira uma boa dose de persistência e prática. Com este método, você vai aprender a abandonar as desculpas que o impedem de transformar suas ideias em realidade. Você vai descobrir como criar com mais liberdade e menos autocrítica, usando de forma consciente o potencial criativo que estava represado até agora.



Quer conferir outras dicas de livros e filmes para enriquecer o seu trabalho? Clique aqui para acessar a nossa Biblioteca Criativa ou acesse o nosso Comece aqui para ver outros conteúdos relacionados à escrita criativa.

Que você vença a ansiedade da página em branco e escreva muitos textos incríveis!


O Arauto é o arquétipo que impele o herói a avançar na história, é ele quem anuncia a vinda de uma  mudança significativa ou lança desafios que impulsionam o personagem principal a se lançar na aventura. 


Função psicológica: chamar à mudança


Os Arautos desempenham função psicológica importante, ao anunciarem a necessidade de mudança. Algo no nosso íntimo sabe quando estamos prontos para a mudança, e nos envia uma mensagem. Pode ser uma figura de sonho, uma pessoa real, uma carta ou uma nova ideia que encontramos. O chamado pode vir de um livro que lemos, uma música que ouvimos ou de um filme que vimos. Mas algo dentro de nós é tocado, como um sino que leva um golpe, e as vibrações resultantes espalham-se por nossa vida, até que a mudança seja inevitável.


Exemplo: As cartas de Hogwarts que Harry Potter recebe.


Função dramática: motivação


Os Arautos fornecem motivação, lançam um desafio ao herói e desencadeiam a ação da história. Alertam o herói (e a plateia) para o fato de que a mudança e a aventura estão chegando.

O Arauto pode ser uma pessoa ou uma força. A chegada de uma tempestade ou dos primeiros tremores de terra, em filmes como Furacão ou Terremoto, pode ser o Arauto da aventura. A queda da bolsa de valores ou a declaração da guerra já puseram várias histórias em marcha.

É comum que o Arauto seja apenas um modo de levar ao herói a notícia de uma nova energia que irá afetar o equilíbrio. Pode ser um telegrama ou um telefonema. 


Exemplo:  Em Odisseia, Hermes, a pedido de Atena, leva uma mensagem de Zeus à ninfa Calipso, para que ela liberte Odisseu (Ulisses).  O aparecimento de Hermes como Arauto é que põe a história em movimento.


Tipos de arauto


O Arauto pode ser uma figura positiva, negativa ou neutra. Em algumas histórias, é um vilão ou seu emissário, talvez lançando um desafio direto ao herói ou tentando enganá-lo, para que ele se envolva. 

Em outras histórias, o Arauto é um agente das forças do bem, chamando o herói para uma aventura positiva. A máscara de Arauto pode ser usada, temporariamente, por um personagem que encarna primordialmente algum outro arquétipo. Um Mentor muitas vezes age como Arauto, desafiando o herói. O Arauto pode ser a amada do herói, ou um Aliado, ou ainda alguém neutro, como um Pícaro ou um Guardião de Limiar.


Exemplo: A morte de Ellie em Up - Altas Aventuras. 


O arquétipo do Arauto pode entrar em cena em praticamente qualquer ponto da história, mas é empregado com maior frequência no primeiro ato, para ajudar a  levar o herói à aventura. Seja um chamado interior, um desenvolvimento externo ou um personagem com notícias de mudança, a energia do Arauto é necessária em quase toda história.

Esperamos que você tenha gostado de saber um pouco mais sobre o Arquétipo do Arauto. Na próxima postagem sobre o assunto, iremos falar sobre o Arquétipo do Camaleão.

 

Foto sob licença Creative Commons por LubosHouska


Dia 8 de março é o dia da mulher e por isso não poderíamos deixar de falar do teste de Bechdel e da representação da figura feminina na literatura e também na ficção.

 Muitos escritores podem sofrer durante o processo de escrita ao procurar escrever personagens mais reais e verossímeis, não é à toa que temos alguns posts aqui no Projeto que podem ajudar nesse processo, mas sempre fica aquela dúvida se o personagem foi bem construído. Existem várias maneiras de checar isso, mas o ideal seria trabalhar com um leitor sensível para tirar essa dúvida e debater diferentes aspectos, principalmente se tratando da representação de minorias na literatura.

 


Até os dias de hoje a mulher é representada de diferentes maneiras: a donzela em perigo, a coadjuvante, a personagem criada para ser objeto de desejo, o par romântico do protagonista, a dona de casa perfeita, a chefa megera, entre outras. Muitas vezes diminuindo seu papel ou potencial na história sem nunca dar uma profundidade para ela.

 Pensando nessas questões surgiu o teste de Bechdel, que possui o seu nome em homenagem à cartunista norte-americana Alison Bechdel, que em uma de suas tirinhas satirizou as personagens femininas das grandes produções hollywoodianas, trazendo à tona questões de estereótipos na criação de personagens.

 

Imagem retirada de TecMundo

A função desse teste não é identificar se um filme é sexista ou não, mas sim gerar uma reflexão em relação a como as mulheres são representadas em diversos âmbitos artísticos. Existem várias obras que passam no teste e possuem conteúdos estereotipados e outros que não passam no teste e representam a mulher de uma maneira mais realista. A questão é realmente poder analisar as obras com um olhar mais crítico e tentar entender porque essa falta de representatividade ocorre e como ainda temos muito para melhorar. 

 O teste consiste em três regras simples:

1. Tenham ao menos duas personagens femininas;

2. Que conversem entre si em alguma cena;

3. Sobre algo que não seja homens.

 

É surpreendente a quantidade de filmes e outros tipos e obras que não passam no teste, isso pode nos levar a pensar no papel da mulher na sociedade em si, nos âmbitos de trabalho... Quantas escritoras são publicadas em relação à escritores, quantas roteiristas estiveram envolvidas em projetos, quantas diretoras de cinema temos, quantas editoras foram criadas por mulheres...

Além do Teste de Bechdel, foi criado o Teste Vito Russo com a intenção de analisar a representação de personagens da comunidade LGBTQI+ e o Teste de Finkbeiner, que tem a intenção a evitar o preconceito de gênero em artigos sobre mulheres na ciência.

 E você, conhece livros que passariam no teste? Recomende para a gente aqui nos comentários! E se você escreve, o seu livro passaria no teste?

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