Projeto Escrita Criativa — Desde 2015 reunindo pessoas que amam escrever
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Imagem sob licença Creative Commons por Wokandapix

Publicar um livro pode despertar um sentimento de muita alegria e orgulho, mas também pode gerar um pouco de desespero em relação aos próximos passos para que o seu livro seja lido.

Se você ainda não possui uma base de leitores formada ou se é o seu primeiro livro, essa etapa de venda pode ser bem frustrante, por isso é importante preparar-se e ter em mente diferentes estratégias para evitar dores de cabeça. Nesse post já falamos sobre 6 maneiras de divulgar a sua obra, aqui trazemos uma pequena atualização e outras formas de fazer com que o seu livro chegue para mais leitores!


 1 - Redes sociais.

Todo escritor deve ter pelo menos uma rede social e não é somente para vender um livro, mas sim para interagir e criar uma base de leitores. Um espaço que pode ser usado para compartilhar processo de escrita, gerar curiosidade sobre o lançamento do próximo livro e também para fazer propaganda de livros já publicados, mas muito cuidado para não gerar um conteúdo de spam! Não canse os seus leitores com a mesma imagem de sempre ou com posts que gritam “COMPRE O MEU LIVRO AGORA”, porque isso costuma gerar um certo incômodo nos seguidores, além de gerar 0 empatia.


Procure maneiras criativas de despertar o interesse do seu leitor! Lembre-se sempre de estabelecer uma relação com ele, faça posts de curiosidades, fotos estilosas do seu livro por aí ou indique livros de mesma temática e acrescente um “você também pode gostar do meu livro”.


Se você tiver facilidade em edição de vídeo, procure fazer Reels ou Tiktoks que são ferramentas de vídeo que costumam alcançar um público maior de seguidores e não seguidores. Participe das trends de artistas e faça com que o público conheça mais sobre você e sobre a sua obra!


Esse vídeo pode ajudar você a pensar sobre criar redes sociais para você como escritor ou para os seus livros.



 

2 - Posts pagos em Facebook/Instagram.

Não é segredo para ninguém que os nossos posts chegam para um número reduzido de pessoas e que lutamos todos os dias para que o algoritmo funcione ao nosso favor, não importa se você está querendo vender o seu livro, produto ou trabalha como criador de conteúdo.


Uma das maneiras de fazer com que um post sobre o seu livro chegue até outras pessoas (incluindo pessoas que não te seguem, mas que possuem interesse em livros com o mesmo gênero que o seu) é pagar um determinado valor utilizando o Facebook Ads Manager. Ali você pode configurar tudo, tanto posts para o facebook quanto para o instagram.


É muito importante saber bem quem é o seu público antes de criar uma promoção paga. Já que você pode selecionar o Brasil inteiro, mas nem todos os brasileiros podem ter acesso fácil ao seu livro ou se interessarem pela temática. Tenha em mente os gostos dos seus leitores, escolha regiões específicas (se você publicou independente com uma plataforma que só entrega em um estado, não escolha um estado aleatório onde essa plataforma não entrega), escolha bem a quantidade de dinheiro a ser investida e a quantidade de dias que você quer que essa publicação apareça para as pessoas.


3 - Newsletter.

Se você tiver já tiver uma newsletter ou se você já tem uma base de leitores. É interessante fazer um conteúdo exclusivo enviado por e-mail, comentando sobre o seu livro, compartilhando como foi o processo de escrita, curiosidades ou qualquer outro tipo de informação que pode ser interessante para eles.

 

4 - Cadastre o seu livro em plataformas de avaliação.

Todo leitor viciado em livros costuma compartilhar suas opiniões em diferentes sites como o Skoob e o GoodReads. Por isso é legal cadastrar o seu livro nessas páginas, porque assim os seus leitores podem recomendar e compartilhar a sua obra, fazendo com que essa opinião chegue até outros leitores que utilizam essas plataformas. Além de que o seu livro também pode aparecer quando esses leitores estiverem procurando por livros para ler.


É legal também cadastrar uma página de escritor nessas plataformas, assim se uma pessoa gostou de um livro seu, ela pode entrar na sua página e procurar por outras obras suas.

 

5 - Participe de eventos literários.

Levar o seu livro, fazer marcadores e conversar com leitores em eventos literários é uma boa forma de captar a atenção de novos leitores, principalmente quando você está ali cara a cara com eles. Por conta da situação que estamos vivendo, é mais complicado, porém você pode participar de lives, atividades, sprints de escrita e através dessa interação, com certeza aparecerão pessoas interessadas em conhecer as obras dos diferentes participantes e ali você pode compartilhar mais sobre a sua obra. Lembrando de não fazer spam ou sair falando do seu livro loucamente interrompendo a dinâmica do evento virtual, isso pode gerar um incômodo e fazer com que as pessoas percam o interesse no seu livro, se divirta na live/evento e comente sobre o seu livro na hora certa, quando derem o espaço para isso.

 

Esse vídeo pode ajudar você!


 

E você? Como costuma divulgar a sua obra?



Photo by Mathilde Langevin on Unsplash.



Olá, escritores!
Aqui é a Fernanda Rodrigues, uma das cofundadoras do Projeto Escrita Criativa. Em junho, meu blog — o Algumas Observações — completou 15 anos. Lá eu falo sobre literatura, posto textos literários e não literários escritos por mim. Este aniversário em especial, me fez refletir sobre como como estar na internet contribuiu para a minha carreira como escritora. É esse conteúdo que venho compartilhar com vocês.

Antes de começarmos, entretanto, é valido dizer aqui que é escritor toda pessoa que se dedica à escrita como profissão, o que significa que não é porque uma pessoa nunca publicou um livro físico que ela deva se achar menos importante do que quem já o fez. A ideia desse post é fortalecer os dois perfis: tanto quem quer escrever sem pretensão de publicar livros, quanto quem tem esse desejo de ser autor publicado.

Foto por Nick Morrison, via Unsplash.


Experimentar diferentes formas de escrita

Diferente do que acontece com um livro, que o autor precisa ter um projeto com uma proposta coesa, no blog é possível escrever diferentes tipos de textos. Aqui eu publico majoritariamente contos, crônicas, poemas, resenhas e artigos, mas há outros escritores que usam os próprios blogs para soltarem os capítulos de seus romances. Poder testar diferentes tipos de texto e ir percebendo com qual tem mais afinidade é importante até para definir o que o autor quer aprofundar, levando para a publicação em livro. 

Registro de evolução da escrita

Ao longo dos anos, isso se torna cada vez mais evidente: a nossa escrita muda, amadurece, segue por novos caminhos. Ter um blog é uma forma de registro dessas mudanças e pode ser usado pelo escritor como forma de estudo da própria obra. É possível ver nos arquivos não só o gênero textual mais escrito, mas também observar os temas de predileção e como eles influenciam no que é produzido.

Além disso, é possível registrar também como é o processo da escrita do próprio livro em si, compartilhando os bastidores de como anda o processo de criação, revisão, publicação.

Foto por Max Saeling, via Unsplash.


Mistura de diferentes linguagens

Em um blog é possível colocar texto, imagem, vídeo e áudio juntos. Para escritores que pretendem criar projetos experimentais, isso pode ser uma forma de ir testando como criar uma miscelânea artística que funcione dentro da proposta estética do projeto futuro a ser lançado.

Feedback instantâneo

O mais legal — e por vezes surpreendente — em um blog é que o autor tem um retorno praticamente instantâneo do texto. Pode acontecer de o autor do blog criar um post mega elaborado e não ter muito feedback positivo e de fazer um texto às pressas e todo mundo amar. Esse é um grande exercício de equilíbrio entre saber ouvir os leitores e, ao mesmo tempo, não se deixar pautar apenas no que os outros querem que seja escrito.

Criação de uma comunidade de leitores-escritores

Ter um blog — e visitar os blogs de outras pessoas — ajuda muito na criação de uma comunidade de leitores. Essa é uma forma bacana de fortalecer relações. Normalmente serão os leitores do blog os primeiros a apoiar o autor quando ele for lançar o seu primeiro livro. O pensamento dessas pessoas costuma ser: "se é legal ler o que o Fulano escreve na internet, imagine em um livro?". Também serão essas pessoas que ajudarão na divulgação da obra — não há nada melhor que o boca a boca! 😍

Independência das redes sociais

Quem viveu o ápice e o fim do Orkut sabe que não se pode publicar somente nas redes sociais. Já parou para pensar se o Instagram ou Facebook resolvem mudar tudo do nada?! Provavelmente quem só publica por essas plataformas corre o risco de perder seus textos. Ter um espaço próprio garante que o autor siga as suas próprias regras, não as ditadas pelo dono da rede social em que publica. 

Foto por Lauren Mancke, via Unsplash.

Portfólio e ponto de informações oficiais

Além de ser o portfólio de registro das criações literárias, o blog serve para o escritor deixar suas informações e todos os links disponíveis na internet. Assim, seus leitores têm informações oficiais e seguras sobre o autor e suas obras.

Argumento para publicação em editoras, editais ou apoio no financiamento coletivo

Quando eu decidi que queria publicar por uma editora, de modo tradicional, eu sabia que ter um blog há 13 anos (na época) era um ponto muito favorável a meu favor. Primeiro porque mostrava que eu não era alguém que resolveu escrever do nada, que já tinha experiência nesse assunto. Segundo, porque eu pude dizer que tinha pessoas que me liam há 13 anos — o que, para editora, significou uma maior probabilidade de vendas (do que se eu tivesse chegado sem blog e sem leitores). Terceiro, porque eu já tinha uma plataforma sólida de divulgação do meu trabalho, uma forma própria de me comunicar e me posicionar nas redes sociais — isso deu mais segurança à editora de que ela poderia contar comigo para divulgar o meu livro. A última coisa que as editoras querem hoje é autor que só escrevem e não fazem nada para vender a própria obra.

Esses mesmos argumentos poderiam ser válidos na escrita de um projeto para algum edital de incentivo à cultura que dão apoio com verba para os autores publicarem. 

Por ter um público estabelecido, esses argumentos e a comunidade de leitores conquistadas podem ser de grande valia caso o autor resolva publicar via financiamento coletivo. 

Estabelecimento de parcerias

Sendo um escritor, é possível que seu blog consiga parceria tanto com editoras, quanto com outros autores e outros blogs literários. Isso é importante porque ajuda a desenvolver o lado profissional entre escritor e as pessoas que fazem parte do mercado editorial: leitores, editoras e produtores de conteúdo.

Mão na massa

Você tem blog? Teve blog? Pensa em ter blog?! Quer publicar um livro mas nunca teve coragem? Me conte aí nos comentários (lembrando que eu tenho um grupo de estudos e uma mentoria de escrita, para quem precisar de ajuda. Os detalhes estão aqui). Vai ser ótimo saber como você se sente em relação à escrita.


 

Eu nunca pensei que seria uma escritora famosa. Eu só queria ser uma boa. 



Provavelmente você já ouviu falar de “The Handmaid’s Tale” ou, em português, “O Conto da Aia”,  e Alias Grace (Vulgo Grace), uma vez que ambos os títulos ganharam adaptações para a TV. Tendo isso em mente  você deve reconhecer o nome Margaret Atwood, não é mesmo? Este é um nome conhecido no mundo todo. No entanto, poucos realmente conhecem quem é a mulher por trás dessas e outras histórias.


No documentário Margaret Atwood: A Word After a Word After a Word is Power, a autora e poetisa canadense Margaret Atwood discute sua vida e obra, nos possibilitando conhecer mais sobre sua história, seu processo criativo, e a marca que ela vem deixando no mundo.


 7 coisas que aprendemos em Margaret Atwood: A Word After a Word After a Word is Power


1. O artista nunca desvia os olhos. Isso significa que você olha para tudo. O mais horrível e o mais bonito, e nunca desvia o olhar.


Margaret possuí um olhar atento ao mundo ao seu redor e isso se reflete muito no seu estilo de vida e nas histórias que ela escreve. Um exemplo disso é que enquanto ela escrevia O conto da aia, ela estabeleceu uma regra: todos os fatos do livro precisavam ser baseados em algum antecedente histórico real. Com isso, ela foi capaz de combinar eventos históricos únicos de maneira tão crível, que até assusta por apresentar elementos são similares com nossa realidade atual. 


2. Todo país tem sua própria percepção, sua mitologia geográfica, um lugar que representa o inconsciente, ou um lugar misterioso, ou de aventuras, ou o lugar onde vai encontrar o seu "eu" mais profundo, e para os canadenses, é o norte.


É importante entendermos o que acontece em nosso próprio país, a riqueza do nosso folclore, a pluralidade do povo, nossa flora, fauna e todos aqueles detalhes que fazem o lugar em que vivemos tão único!


3.  É difícil para uma escritora escrever um personagem homem que os homens aprovem. Mesmo se pegar as coisas ruins que os homens dizem sobre si mesmos e coloca-las no personagem masculino no livro de uma mulher  os homens  pensar que estão sendo atacados, mesmo  que você tenha tirado diretamente  da fonte.


Criar bons personagens não é uma tarefa tão simples como muitos acham, ainda mais quando escrevemos uma realidade diferente da nossa ou que não seja nosso lugar de fala. Se acrescentarmos a isso o machismo tão enraizado em nossa cultura, isso só torna uma tarefa ainda mais árdua para as escritoras. E por isso que é tão importante  que nós mulheres não desistamos da escrita.  


4. Eu começo com a escrita à mão porque isso me permite um fluxo maior do cérebro, para a mão na página. Quanto tenho 50 ou 60 páginas posso começar a pensar na estrutura. Prefiro descer a montanha, ir o mais veloz possível, em seguida tento voltar, e preencher e revisar. Quando você revisa vê coisas que talvez não tenha visto pela primeira vez quando escrevia. 


Por mais que existam várias ferramentas tecnológicas que facilitam nossa rotina de escrita, nada melhor para estimular a criatividade do que papel e caneta. 


5. Tudo exige um tipo particular de egoísmo. Você está perguntando se o tipo de egoísmo que a escrita exige é diferente do tipo de todo mundo. Para escrever você precisa entrar em uma sala, fechar a porta e pedir que todos saiam porque precisa escrever.


Escrever assim como qualquer outro atividade necessidade de dedicação, e para se ter eficiência é preciso abrir mãos de algumas coisas, e ser um pouco egoísta em relação as suas prioridades. 


6. Essa é uma área muito misteriosa. Eu não acho que alguém realmente saiba isso e não quero descobrir. Há muitas coisas que eu prefiro não saber sobre escrever porque acho que se você fica curiosa demais começa  dissecar o modo como trabalha e por que o faz e provavelmente pararia. Essa é uma das minhas superstições.


Uma das coisas mais fascinantes na escrita é que por mais que a gente busque por respostas, truques e afins não existe uma formula mágica, sempre há algo novo para explorar e descobrir, porém, devemos tem em mente que há alguns limites que não devem ser ultrapassados.


7. Eu comecei a escrever cedo. Eu escrevi quadrinhos e escrevi pequenas histórias. E escrevi meu primeiro romance aos sete anos. Era sobre uma formiga. Não foi um grande sucesso, mas era ilustrado.
 

Atwood escreve sempre que tem oportunidade e não se prende a um gênero especifico. Possuí um senso de humor sagaz e tem uma capacidade de inspirar as pessoas ao seu redor. Esperamos que essa postagens te inspire a conhecer um pouco mais sobre não apenas o trabalho de Margaret Atwood, mas de outros autores que fizeram e fazem história! 


Margaret Atwood: A Word After a Word After a Word is Power está disponível através dos serviços de streaming Hulu e Paramount+. 

 

Imagem sob licença Creative Commons por Geralt

Para quem acompanha o nosso site, falar de A Jornada do Herói já é rotina, mas você sabia que existem outras estruturas para criar histórias? Uma delas é o Método Snowflake.


E se você ainda não leu os nossos posts sobre A Jornada do Herói, você pode clicar aqui e aqui e descobrir como esse método pode te ajudar, além de saber mais sobre a psicologia por trás dela.


O Método Snowflake foi criado por Randy Ingermanson, romancista americano conhecido principalmente por ensinar a escrever livros de ficção, a primeira menção do método foi feita em seu blog em 2005. De acordo com o autor, esse foi o post mais popular e isso o levou a publicar livros mais aprofundados sobre o tema.


O Método Snowflake foi baseado na Curva de Koch (também conhecida como Floco de Neve de Koch ou Estrela de Koch) que revolucionou a geometria em relação as figuras conhecidas como fractais.


E quem disse que letras e matemática não se misturam?


Mas não se preocupe, não vamos falar de matemática. O que importa mesmo é entender como criar o seu próprio floco de neve, ou melhor, a estrutura da sua história.


Antes de entrarmos nos dez passos para criar o seu floco de neve, é importante destacar que esse é um processo complexo e que nem toda estrutura ou método é obrigatória, o mesmo acontece com a Jornada do Herói, você não é obrigado a seguir todos os passos exatamente como está descrito. É importante que você saiba separar o que serve para você e o que não serve.


Então vamos lá!



1 – Sua história em uma frase.

Nessa etapa você deve resumir a sua história em uma única frase. Deve ser algo preciso, “curto e grosso”, que defina bem a trama. Nada de colocar muitos detalhes, nem nomes de personagens ou lugares. O recomendado é, se possível, usar menos de 15 palavras.


Esse passo também te ajuda a resumir para as pessoas sobre o que é a sua história sem prolongar-se muito.


Exemplo:

“Garota adolescente descobre que o garoto que ela está interessada é um vampiro”. (Crepúsculo).


“Menino órfão descobre que é bruxo famoso e é matriculado em uma escola de magia”. (Harry Potter e a Pedra Filosofal).


“Garota adolescente tem dúvidas entre continuar sua rotina ou se aventurar em outro país”. (Fazendo meu filme – A estreia de Fani).

 


2 – Transforme a frase em um parágrafo.


Aqui é onde você irá expandir um pouco mais a ideia do seu livro, criando uma base. O indicado seria usar aproximadamente cinco frases nesse parágrafo. Você pode estrutura-lo de diferentes maneiras, talvez falar de 3 desastres e um final ou trabalhar com:


Início: Vida normal

Incidente incitador: aquilo que desencadeia a história

Meio: Conflitos

Clímax: ponto chave e ápice da história.

Resolução: conflitos anteriores são resolvidos, fim a da história.


Deixamos aqui um post que pode servir nesse passo: Estrutura Narrativa - Laboratorio del Poeta.



3- Ficha de personagens.

Entendendo o enredo, é hora de definir os personagens. Para isso você precisará criar fichas de personagens. Aqui no Projeto temos um post que pode te ajudar a criar esse tipo de ficha, mas o principal seria: nome, uma frase que resume a história do personagem, motivação/desejo, objetivo, conflitos, como ele crescerá na história e um parágrafo sobre a história desse personagem.

 

Temos um material de ficha de personagem para download: clique aqui.



4 – Expandir o parágrafo principal.


Nesse passo você deve pegar o parágrafo feito na segunda etapa e transformá-lo em uma página, acrescentando mis detalhes da trama. Uma dica é pegar as frases do parágrafo e expandir cada um em um parágrafo diferente.

 


5- Aprimorando os personagens.

É hora de expandir as fichas e escrever a história desde o ponto de vista desses personagens. Randy recomenda usar uma página nesse passo, para que você possa descrever bem esse personagem. Recomendamos que você dê uma olhada nos posts abaixo para desenvolver mais detalhes sobre os personagens:


Dicas para construção de personagens

O texto fala: as vozes dos personagens

Criação de personagem: como definir uma personalidade mais realista

Arquétipos na construção de personagens

Arquétipos na construção de personagens: mentor.

 


6 – Parágrafos em páginas.

Nesse passo você deve pegar os parágrafos feitos na etapa 4 e expandir cada um em uma página. Você deve acrescentar a maior quantidade de detalhes possível, pensando em diferentes desdobramentos e como esses diferentes parágrafos podem conectar-se. Uma dica é separar: uma página para o início, uma página para uma segunda parte, uma página para a terceira parte e uma página para o fim.

 


7 – Ficha mais detalhada de personagens.

Nesse passo você deve detalhar ainda mais os personagens, entrando em aspectos mais profundos. Como experiências passadas, sonhos, traumas, motivações, gostos específicos, manias e coisas do tipo que possam justificar as escolhas dele ao longo da história.

 


8 – Lista de cenas.


Hora de organizar a sua história agora que você tem todo o enredo definido, aqui você deverá criar uma lista das principais cenas da sua história. Não se esqueça de definir para cada uma das cenas, o lugar, ponto de vista e personagens que aparecem, mas não se expanda muito, a lista deve ser objetiva e concisa. Você pode usar uma planilha para se organizar melhor.

 


9 – Rascunhar as cenas.

Agora que você tem as cenas definidas, é hora de expandir essas ideias e transformá-las em parágrafos ou até mesmo páginas! Lembre-se que é um primeiro rascunho e não é necessário que seja perfeito. Não se esqueça de acrescentar detalhes.

 


10 – Escreva seu primeiro rascunho.

Depois de passar por todas as etapas anteriores, você já deveria ter material suficiente para começar a escrever o seu livro. Os detalhes mais importantes já estão planejados e escritos, agora é hora de linkar todos eles e acrescentar mais detalhes e outras informações que faltam para a história estar completa. Aqui é quando o seu floco de neve está completo, mas lembre-se de que o primeiro rascunho nunca é o definitivo e você tem a liberdade de voltar nos passos anteriores e mudar qualquer decisão que foi tomada anteriormente.

 

Agora conta para a gente, você já conhecia o Método Snowflake? Você já o usou antes?

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